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DEPOIS DE CONHECER AS REGIÕES DA FRANÇA,CONHEÇA ALGUNS DE SEUS PRINCIPAIS PRATOS

  • chefgalache6
  • 13 de abr. de 2016
  • 10 min de leitura

Poderíamos também afirmar que a gastronomia francesa faz parte do património nacional. A gastronomia é, com efeito, uma das maiores referências de França no mundo. Delicias como o foie gras, as quiches, oscrepes ou o camembert são produtos franceses que se expandiram por todo o mundo. Cada região lhe oferecerá sua especialidade, sua cozinha caseira ou vanguardista, ligeira ou muito tradicional, com azeite de Provença ou com nata de Normandia, o que é certo é que não enganará seu paladar. Em qualquer região, a França tem muito para oferecer veja em um resumo rápido abaixo:

ALSÁCIA - LORENA A Alsácia e a Lorena possuem pratos característicos, testemunho de uma tradição de festas e de banquetes. Estas duas regiões possuem uma gastronomia muito diversificada, os exemplos mais conhecidos são a "Choucroute" (couve, batatas, bacon) e a "Quiche Lorraine" (tarte de queijo, bacon e fiambre). Relativamente aos pratos doces, abundam as tartas de maçãs, de ameixas e amoras, a "Brioche" alsaciana e o "Kougelhopf" (biscoito alsaciano em forma de coroa). AQUITÂNIA De Béarn au País Basco, das Landes a Bordéus, Aquitânia é uma autêntica festa da mesa, orgulhosa das suas tradições e dos produtos da sua terra. O sabor é o rei de uma arte de viver. O "foie gras", o magret de pato, a entrecôte à bordalesa, a "garbure" (sopa espessa de couve), a pularda Enrique IV (a história conta que este monarca queria que todos os franceses comessem este prato todos os domingos), o fiambre de Bayona e ocaviar (ovos de esturjão) de Gironde são produtos característicos de uma das melhores cozinhas de França, sem esquecer os vinhos de Bordéus e de Bergerac, vinhos com Denominação de Origem de grande qualidade. Seus maravilhosos numerosos licores de noz, de ameixa, de framboesas acompanham suas sobremesas. No Périgord cultivam-se os produtos mais variados. Três deles são símbolos desta região : as nozes, osmorangos e o tabaco. AUVERGNE Esta região é conhecida sobretudo por suas abundantes receitas caseiras, sua charcutaria e os seus queijos: Saint Nectaire, Fourme d'Ambert, Bleu d'Auvergne. No entanto, com a colaboração de alguns cozinheiros, suas receitas transformaram-se em pratos mais refinados, demonstrando que pode-se misturar criatividade e tradição. Entre os mais conhecidos podem-se encontrar "la potée" (porco, cenouras, batatas, couve, cebola), o galo ao vinho e os "tripoux" (novilha, bacon, cebola, vinho). Não se pode esquecer sua pastelaria : os "millards" (pastel de cerejas), os "pompes" (pasteis de maçãs), a "fouasse" (bolo de leite), os "cornets" de Murat (sobremesa com nata), as tartes de nata, e os doces de frutas. BRETANHA Se é amante do mar, a Bretaña é o teu destino. Degustará os melhores ostras e mariscos, assim como acotriade (sopa de pescado) e de sobremesa as famosas crepes embora não deixa de comer também asgalettes, as famosas crepes saladas e o pastel chamado "far". BORGONHA A fama da Borgonha vem de longe: os seus vinhos e sua gastronomia datam da época galo-romana. A prova disto são as normas culinárias conservadas no Museu Arqueológico de Dijon. Entre as famosas receitas borgonhesas destacam os caracóis, a novilha borgonhesa e o assado de novilho. Também associa-se a Borgonha com a mostarda de Dijon, forte ou aromatizada, para acompanhar vários pratos. VAL DE LOIRE A região de Berry oferece produtos típicos: lentilhas verdes, o queijo de cabra "crotin de Chavignol" ou "la mique" (sopa de verduras com porco). A "Tarte Tatin", uma tarte cozida ao invés e caramelizada, que encontra-se em toda a França e que tem o nome de suas criadoras: as irmãs Caroline e Stéphaine, hosteleiras do povo de Lamotte-Beuvron. Preparando uma tarte de maçãs, esta caiu e puseram-na de novo na forma más ao invés. CHAMPANHA-ARDENAS Para os amantes da caça, a região de Champagne-Ardenne é famosa pelas suas especialidades. Não se pode esquecer "l'andouillette" de Troyes, especialidade típica da cidade, o fiambre das Ardennes, e os biscoitos de Reims. Não se pode passar por esta região sem degustar a bebida que a fez mundialmente famosa: o Champagne e suas bolhas frescas, elegantes e mágicas. A outra jóia de Champagne-Ardenne é seu diamante cinzenta: a trufa. CÓRSEGA O menu tradicional estaria composto de embutidos, pescados e mariscos, e como sobremesa um "brocain" (doce com leite de ovelha ou de cabra). Outros produtos típicos são a farina de castanhas, o mel, ou o Cédrat(um cítrico) ou o licor de mirto (feito com frutos e com flores). LANGUEDOC-ROUSSILLON A cozinha do Languedoc está enfeitada com azeite e ervas aromáticas (tomilho, rosmaninho,...) que perfumam seus pratos de caracóis de caça, ou de ave acompanhados de saborosas verduras: beringelas, tomates, curgetes, pimentos. Os pratos do mar merecem uma menção especial: ostras e mexilhões de Bouzigues, "bourride sétoise" (prato de sapo), "tielles" de polvo (massa de pão, polvo, tomates, cebolas, especiarias), e "brandade" de Nîmes (bacalhão picado com azeite, leite e alho). Como sobremesa, não se poderá resistir a uma "crème brulée", riquíssimas natas. MIDI-PYRÉNÉES Em Toulouse, o prato mais importante é sem dúvida o "Cassoulet" (composto de feijões, perna de cordeiro, de toucinho...) O ganso e o pato saboreiam-se em "foie gras" ou "confit". Entre as especialidades de Toulouse encontram-se o pato "à l'albigeoise" e os espargos do Tarnais. Na montanha, as terras de Aveyron e dos Pirenéus oferecem também uma gastronomia de carácter com os "tripoux de Naucelles" (vinho branco, fiambre e alho), a charcutaria de Entraygues ou o "alicuit". Relativamente aos queijos, a região de Aubrac dá-nos o incomparável "Laguiole" (ao qual costuma-se incorporar ao puré de batatas, alho para fazer o "aligot") e Millau oferece-nos o Roquefort. O vinho ocupa um papel importante nestas regiões. Com efeito, os vinhos de Cahors e de Bergerac, já famosos na época romana oferecem vinhos com Denominação de Origem de grande qualidade. NORD PAS-DE-CALAIS - PICARDIA No Norte sabem apreciar os méritos de uma mesa generosa para oferecer uma grande variedade de pratos ricos e saborosos. A cozinha flamenca oferece numerosas sopas como a sopa de pescada do "Touquet". Como entradas figura o "Potjevleesch" (terrina de ternera, cerdo, coelho e frango), a "flamiche aux maroilles" (tarte de alho francês) ou "l'andouille" (especie de embutido). Entre os pratos principais encontram-se o coelho com ameixas, o "hochepot" (sopa de novilha, de cordeiro, de toucinho e de verduras), a "ficelle" picarda (crepe de fiambre com molho "bechamel" e cogumelos), pratos típicos compostos de pato, coelho, enguia e lúcio. NORMANDIA Esta região possui muitos tesouros gastronómicos: queijos como "le Pont l'Evêque" ou "le Livarot", o caramelo de Isigny, licores como o "Calvados" e a cidra, ou as maçãs com as quais fazem-se o famoso "Trou normand" (licor, maçãs, menta, sal e água) que se bebe durante a comida para facilitar a digestão. PAYS DE LA LOIRE Aqui pode-se saborear ostras e mariscos, as famosas "rillettes" (paté caseiro) acompanhadas de um bomvinho da região de Anjou, e por fim a sobremesa: "brioche vendéenne", um pastel típico. POITOU-CHARENTES A gastronomia do Poitou-Charentes tem como protagonistas os sabores do mar. O menu típico poderia ser: uma dúzia de ostras de Marennes-Oléron com pão de centeio untado demanteiga d'Echiré, depois um tortilha de caracóis ("cagouilles"), uma peça de cordeiro e por fim um pouco dequeijo "cabichou". PROVENÇA-ALPES-COSTA AZUL Nos mercados da Provença podem-se adquirir todos os produtos da região: azeite, ervas de Provença, figos, morangos de Carpentras, melões de Cavaillon, queijos de cabra, peixes. Saboreiam-se também algumas especialidades deliciosas: a famosa "bouillabaisse" na cidade de Marselha (sopa de pescado), "l'aïoli" (maionese com azeite e alho), a "tapenade" (puré de azeitonas negras misturado com alcaparras, anchovas e atum) ou "a ratatouille" (com verduras), todo acompanhado com um vinho de Côtes de Provence. As especialidades de Nice são "la pissaladière" (tarte de cebola com molho de anchovas e azeitonas negras), asalada niçoise (tomates, alcachofras, pimentos, ovos duros, azeitonas negras, azeite), "le pistou" (sopa de verduras sazonada com basílico, alho, tomate, azeite). Não se pode esquecer também os "Calissons", doces da cidade de Aix-en-provence. RHÔNE-ALPES O Vale do Rhône é uma região essencial na gastronomia francesa. Das aves de Bresse a sopa de trufas, sem esquecer as fondues, raclettes, o gratin dauphinois (mistura de batatas, ovos e leite), pratos para saborear num chalé de madeira com ambiente de montanha, a riqueza das produções naturais cria uma grande variedade de pratos aos quais ricos vinhedos trazem sua generosa ajuda. Entre as especialidades de Lyon: o croquete de lucio queimada no forno com manteiga, o salsichão de Lyon, asalsicha quente com amêndoas e pistachos, o polvo com nata, as galetas "pérougiennes" e os "bugnes". As sobremesas mais famosas são o Nougat de Montelimar (açúcar, mel, ovos, baunilha e amêndoas) e os "Marrons glacés". Os melhores vinhos desta região são os "Beaujolais" e "Côtes du Rhône". Entre toda a Gastronomia Francesa alguns pratos tem destaque especial algum deles abaixo para voces conhecerem mais: COQ AU VIN

Coq au vin antigamente, os bons galos reprodutores eram abatidos para preparar o prato. Como já tinham muitos anos de vida, sua carne necessitava de um longo cozimento para que ficasse macia. Essa variedade de pot-au-feu ganha contornos regionais, ao ser preparada com vinhos específicos de diversas regiões francesas, como Jura, Champanhe ou Gevrey-Chambertin. Obrigatório nos restaurantes da alta cozinha francesa até o final do século 20, o coq au vin era velho conhecido dos camponeses, muito antes que os gastrônomos descobrissem suas virtudes e os chefs os reproduzissem em seus manuais culinários.

BLANQUETE DE VEAU

Blanquette de veau um clássico nos bistrôs e brasseries franceses em todo o mundo. A carne de vitela é lentamente cozida com molho, encorpado ao final com creme de leite batido e gemas de ovo, acompanhada de cogumelos e pequenas cebolas brancas.

ESCARGOTS À BOURGUIGNONNE

Escargots à bourguignonne cada região da França tem um nome especial para o escargot: carnar em Lorraine, cacalau na Provence e cantaleu em Nice. Símbolo do turismo na Borgonha, a espécie dessa região é difícil de reproduzir em cativeiro, o que obriga a coleta nos bosques. O consumo do molusco caiu em desuso durante o século 17, mas voltou à moda com o chef Antonin Carême (1783-1833), que o preparou para o czar Alexandre I. Entre tantas versões, os escargots à bourguignonne são uma entrada clássica, servidos quentes nas conchas e dispostos em recipiente especial - as escargotières - com manteiga, alho e salsinha picada.

POT AU FEU AU FEU O POTE

Pot-au-feu au feu o pote. é bastante consumido cotidianamente em todas as regiões do país, ganhando lugar na literatura internacional, a partir do século 19, como um prato que "fez a França". Pode incluir qualquer tipo de carne (de vaca, de vitela, galinha ou peixe), e foi apelidado de "fundador de impérios" pelo estadista Comte de Mirabeau (1749-1791). Vegetais são componentes obrigatórios, como cenoura, cebola, alho-poró, salsão e nabo.

BOUEUF BOURGUIGNON

Boeuf bourguignon típica da Borgonha, é um dos tantos exemplos de receitas francesas rústicas, que vieram a integrar a cuisine bourgoise, às vezes reelaborada e refinada pela alta cozinha francesa. A carne, de lento cozimento em vinho tinto, é acrescida de bacon, cogumelos e cebolas brancas. Tornou-se especialmente conhecida por meio do grande cozinheiro Auguste Escoffier (1846-1935), que a incluiu no seu livro Ma cuisine, de 1934.

BOUILLABAISSE

Bouillabaisse a expressão quer dizer "a fogo baixo". O mais conhecido ensopado de pescados do Mediterrâneo integra a família do pot-au-feu. Típico de Marselha, sua origem é antiga e incerta. A primeira receita compilada com esse nome apareceu no século 19, e incluía lagostas em seu preparo. A bouillabaisse requer peixes variados, alguns de carne firme, outros menores, para que não se desfaçam no molho. Cebolas, tomates, salsinha e açafrão são obrigatórios.

CROISSANT

Croissant símbolo nacional da França, o pão de nome croissant, em seu formato atual, tem uma história recente. As primeiras referências datam de 1853, em que é definido como "pão em formato de meia-lua". Tradicionalmente servido no café da manhã, espalhou-se pelo mundo e varia imensamente em termos de sabor. O de bom resultado, entretanto, requer bastante manteiga - tanto que pode ser encontrado nas padarias francesas como "croissant au beurre".

MILLE-FEUILLES

mille-feuilles) as mil camadas deste doce tradicional, feito com a mesma massa do croissant, não são um exagero. Uma folha de massa folhada é composta de 729 lâminas comprimidas, e o mil-folhas mais comum leva três delas. O doce geralmente ganha formato retangular, recheio de creme entre suas camadas levíssimas e finalização com açúcar de confeiteiro. Há o de formato oval que, com recheio de creme de amêndoas, é conhecido na França como Napoleon.

ILE FLOTTANTE

flottante île) outra sobremesa leve, servida fria - definida poeticamente como "ilhas" de claras em neve, boiando num mar de creme. Pode ser decorada com lâminas de amêndoas ou delicadas lâminas (zests) de limão.

Creme Brülée

Um creme queimado, essa é a tradução de creme brülée. Uma sobremesa que além de muito saborosa, instiga todos os sentidos. O crack da colher quebrando a camada crocante de açúcar, a cremosidade gelada, são agradáveis surpresas para qualquer paladar, um verdadeiro encanto da patisserrie!

A gastronomia francesa nos enriquece com seus personagens e sabores. Seus doces são citados em verso e prosa. No filme Fabuloso Destino de Amélie Poulin, de Jean-Pierre Jeunet, o personagem de Audrey Tauton mostra que o ato de quebrar com a colher a superfície dourada de açúcar do creme brülée é um de seus maiores prazeres!

A origem do creme brülée é controversa e suspeita, essa sobremesa apareceu na França pela primeira vez em 1691, no livro do Chef François Massialot. Para os espanhóis a versão francesa é um plágio da Crema Catalana, que garantem ter criado no século XVII.

MACARON

Origem nobre do macaron

Em 1533, a nobre italiana Catarina de Médici (1519-1589), então com 14 anos de idade, casou-se com o rei Henrique II de França (1519-1559) e mudou-se para o país do marido, levando consigo a receita de seu doce favorito, uma espécie de biscoito feita com merengue de amêndoas. O macaron, na época conhecido apenas como Doce da Rainha era restrito aos nobres da corte. Os confeiteiros de Catarina mantinham a receita em segredo. O nome veio de “maccherone” (macarrão, em italiano) que designava massa fina.

No século XVI a receita dos finos biscoitos caiu nas mãos de freiras Carmelitas, que passaram a produzir e vender os doces. Duas freiras da cidade de Nancy, remanescentes dessa ordem, recriaram a receita no século XVIII, durante a revolução francesa. Elas ficaram conhecidas como Irmãs Macarons. Mas foi no século XX que o doce tomou a forma de “biscoito recheado”, um pouco mais parecida com a que conhecemos hoje.

Evolução do macaron com os mestres confeiteiros franceses

Em 1930, Pierre Desfontaines descobriu a receita das freiras, fez algumas modificações, uniu dois daqueles biscoitos de merengue com ganache de chocolate, criando o macaron de dois andares. Pierre passou a vender o doce na confeitaria Ladurée, fundada em Paris, em 1862, por seu avô Louis Ernest Ladurée. Atualmente, a famosa confeitaria francesa vende cerca de 15 mil macarons por dia! Não dá para visitar a Cidade Luz sem comer um desses macarons clássicos.

Mas quem deu vida nova aos macarons da Ladurée, produzindo o doce com cores vivas e sabores os mais variados, foi o doceiro francês Pierre Hermé. A inovação tornou sua doceria famosa em todo o mundo. Pierre manteve a base da receita, formato e textura originais (crocante por fora, macio e úmido por dentro), e acrescentou novos sabores à massa e ao recheio, além do colorido que encanta a todos.

FOIE GRAS

Foie gras de pato o fígado de ganso, maior do que o tamanho normal devido à superalimentação, pode não agradar aos defensores dos animais, mas é um produto estreitamente associado à alta cozinha francesa. Já era iguaria no Egito, onde os animais eram alimentados com figo, em lugar do milho atual, e parece ter sido difundida pelos judeus por toda a Europa. O de ganso é mais firme e rosado, preferido por chefs como Paul Bocuse.


 
 
 

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COOKING TIPS

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